Rui Rio diz que o Orçamento é de continuidade porque há uma "continuidade no aumento da carga fiscal", que leva o presidente do PSD a criticar o Governo. "A carga fiscal tem aumentado desde que o PS assumiu a governação em 2016".
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Rui Rio ainda não teve tempo de ler a proposta orçamental que o Governo entregou na noite de segunda-feira no Parlamento e garantiu que vai ler o documento com cuidado. No entanto, o presidente do PSD não tem dúvidas que há um aumento da carga fiscal, que o leva a fazer uma crítica ao Governo socialista.
"Vou ver com cuidado, mas parece-me evidente que há um aumento da carga fiscal e quando o primeiro-ministro diz que é um orçamento de continuidade, bom, é efetivamente de continuidade porque a carga fiscal tem aumentado desde que o PS assumiu a governação em 2016", disse Rui Rio, à margem de um encontro com militante em Lisboa.
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Depois de ler com atenção o Orçamento do Estado para 2020, Rui Rio deixou uma garantia: não vai apresentar alternativas ao texto de Centeno sem contrapartidas.
"Quando fui deputado há 20 e tal anos, tive justamente no parlamento, a coordenação do Orçamento por parte do PSD. Quando era normal apresentar-se medidas de despesa, sem qualquer suporte, já nessa altura, não apresentei nunca nenhuma medida que aumentasse a despesa que não tivesse a devida compensação", frisou.
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No que diz respeita à Madeira, Rui Rio sublinhou apenas que há detalhes que foi sabendo pelas notícias, como a comparticipação a 50% do Novo Hospital do Funchal. Questionado sobre se o partido vai implementar a disciplina de voto, o presidente do PSD não quer colocar o "carro à frente dos bóis" e "esperar para ver" o documento.
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