No Parlamento, o ministro da Educação Nuno Crato foi interrompido, esta tarde, pelo protesto de um grupo de professores.
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Os docentes mostraram ao ministro notas e copias de notas de 20 euros, a quantia que os contratados vão ser obrigados a pagar para fazerem provas de avaliação.
Apesar de ter sido um protesto silencioso, os trabalhos foram interrompidos enquanto a polícia retirava o grupo de professores de uma das galerias do parlamento.
Depois do protesto, ainda com o tema das provas de avaliação como pano de fundo, o socialista Acácio Pinto classificou Nuno Crato como «exterminador da escola pública e da igualdade de oportunidades em Portugal».
«Faz-me lembrar uma gula pela exploração de professores desempregados ou com trabalho precário e que já são portadores de licenciaturas e de pós-graduações», acrescentou.
Na resposta, Nuno Crato lembrou que esta prova já vem de longe e que foi instituída pela PS. «Espanta-me muito que venha desse lado esse tipo de preocupações», frisou.
O titular da pasta da Educação aproveitou ainda para anunciar que está disposto a encontrar fundos para que alguns jovens não abandonem o Ensino Superior por falta de verbas, com o «aperfeiçoamento do regimento de bolsas».