Foi aprovada por unanimidade uma recomendação ao Governo para que avance com medidas para reduzir o peso das mochilas escolares. Por exemplo: que se saiba quanto pesam os manuais escolares.
Corpo do artigo
Se avançassem as recomendações do Parlamento, haveria, por exemplo, uma "campanha nacional de sensibilização" sobre o peso das mochilas escolares, que mobilize professores, alunos e famílias e um estudo sobre o efeito do peso total da mochila nos vários anos de escolaridade.
O Parlamento sugere ainda que nos manuais escolares haja "referência expressa ao peso dos mesmos", que "sempre que possível, "se privilegie a existência de uma sala fixa por turma, de modo a diminuir as deslocações na escola com a mochila" e sejam criadas as condições para que existam cacifos para todos os alunos.
As medidas propostas passam ainda por avaliar "as condições ergonómicas mais adequadas para as mochilas escolares, ponderando um mecanismo de homologação" e que os alunos sejam ensinados a organizar e transportar as mochilas da forma mais adequada.
O Parlamento propõe ainda que "seja promovida a utilização gradual, e na medida do possível, de suportes digitais na sala de aula" e que "em coordenação com as editoras" seja estudada a possibilidade de recurso a papel mais leve, sem que tal tenha um custo acrescido na aquisição dos manuais ou prejudique a sua durabilidade".
A unanimidade parlamentar seguiu-se a uma petição apresentada por José Wallenstein Teixeira, com mais de 48 mil assinaturas, solicitando "a adoção de medidas políticas e legislativas para obviar o problema do excesso de peso das mochilas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde o peso das mochilas escolares não deve exceder 10 % do peso corporal das crianças e jovens ,