Parlamento debate esta terça-feira petição que pede proibição das corridas de cães.
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A Paróquia de Gueifães, no concelho da Maia, cancelou a corrida de galgos que tinha planeada depois de a iniciativa ter motivado polémica nas redes sociais.
"Para sossego de tantos ânimos inquietos, informo que fica cancelada a 'famigerada' corrida de galgos", escreveu o pároco Orlando Santos na página de Facebook da Paróquia.
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A paróquia tinha organizado esta corrida de cães para os dias 20 e 21 com o objetivo angariar fundos para obras na igreja, mas a iniciativa motivou muita contestação.
"A reações neste fórum, perante tal evento, levam-nos a concluir que: deve estar a acontecer um desvio do eixo do planeta Terra, que sempre deve ser tida em conta a responsabilidade de afirmações feitas, particularmente, em público", comentou Orlando Santos.
Esta terça-feira o Parlamento debate a proibição das corridas de cães, especialmente galgos, mas a maioria deve votar contra.
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PAN e Bloco de Esquerda avançam com diplomas nesse sentido e o Partido Pessoas Animais Natureza propõe que "quem participar, por qualquer forma, com animais em corridas é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa".
O debate resulta de uma petição com cerca de cinco mil assinaturas que tem como primeiro subscritor o deputado do PAN André Silva. Nessa petição, apela-se a legislação que proíba as corridas de galgos em Portugal, criticando "o lamentável, vergonhoso e cruel processo de seleção, manutenção, treino e destino dos galgos usados na competição profissional".