Passe família na Área Metropolitana do Porto chega a 10 mil pessoas no primeiro mês
Foram vendidos 500 passes família desde o início de junho, quando o projeto arrancou na Área Metropolitana do Porto. Vila Nova de Gaia e Matosinhos são os campeões das adesões a este título.
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Meio milhar de pedidos no primeiro mês, que correspondem a cerca de 10 mil pessoas abrangidas. Assim se traduz em números a procura do passe família na Área Metropolitana do Porto, que começou a ser vendido no início de junho. Matosinhos e Vila Nova de Gaia são os municípios onde houve mais adesão a este novo título de transporte, que custa entre 60 a 80 euros e beneficia agregados com mais de duas pessoas.
Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP), admite que ainda existe algum receio relativamente ao uso do transporte público, mas o passe família conseguiu bons números no primeiro mês.
"Tivemos uma quantidade de 500 passes vendidos, um número que tem a ver com o momento que estamos a viver, em que não há aulas. Pelos nossos cálculos, significa uma abrangência de cerca de 10 mil pessoas, pensando numa média de agregados familiares alargados", refere.
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O Porto, com muitas famílias monoparentais e população envelhecida, não é o município onde foram atribuídos mais passes desta categoria. Vila Nova de Gaia e Matosinhos, muito mais populosos, bateram todos os outros.
"Matosinhos e Vila Nova e Gaia são os dois concelhos que mais de destacaram. Aliás, foi aqui que se vendeu a esmagadora maioria dos passes, o que também se justifica porque são os maiores municípios da AMP, ou seja, era expectável. No Porto, a situação é diferente, com muitas famílias monoparentais, e com população mais envelhecida, por isso o passe família é menos procurado".
Em setembro, a procura deve aumentar, por causa do regresso dos alunos às escolas e de muitos trabalhadores aos seus postos habituais. É pelo menos essa a expectativa do presidente da Área Metropolitana do Porto.
No entanto, Eduardo Vítor Rodrigues não espera uma retoma rápida, porque o receio de viajar em transportes públicos, devido à pandemia de Covid-19, ainda deverá persistir. "Em setembro não será retomada a normalidade total, mas será melhor", remata.