O primeiro-ministro apelou a um acordo e convergência de objetivos com o PS, para além da atual legislatura, que termina em 2015, de modo a conseguir um clima de união nacional.
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«Desde que tenhamos os pés assentes na terra e sejamos realistas - quer dizer, não comecemos a estabelecer objetivos que estão manifestamente para além daquilo que as condições nos permitem -, então é possível vencer e ultrapassar obstáculos e conseguir um clima de união nacional, não é de unidade nacional, é de união nacional, que permita essa convergência», disse Passos Coelho, discursando em Pombal na sessão solene de abertura das Festas do Bodo.
O primeiro-ministro sublinhou que o atual quadro fiscal, que classificou de «adverso às empresas», necessita de ser melhorado.
«Mas não conseguimos fazer isso de um ano para o outro, não é possível. Não poderíamos agravar ainda mais o IRS para compensar alguma perda de rendimento que resultaria dos impostos para as empresas», sustentou.