Pedro Passos Coelho falou hoje, em Mogadouro, de finais felizes numa referência às políticas do Governo e antecipou o desespero da oposição que está refém de uma mensagem que não passa.
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O primeiro-ministro mostrou-se otimista na confiança dos portugueses e, perante os autarcas do PSD da região de Bragança, denunciou um certo nervosismo da oposição. Diz Passos Coelho que os partidos que se opõem ao Governo não estão a conseguir provar que é possível fazer melhor do que o atual executivo de coligação.
Passos Coelho fez um discurso de 40 minutos em torno do balanço dos últimos quatro anos do Governo que lidera e afirmou que os tempos difíceis que o país atravessou foram também superados "porque houve uma boa conjugação entre administração central, a administração local e as instituições sociais.
O líder do PSD dirigiu-se ainda àqueles que julgavam que o Governo ia ser mal sucedido" para afirmar que "calcularam mal". "Apesar das dificuldades que eles levantaram, esta história acabou bem", enfatizou.
Passos insistiu que o que o seu Governo fez "resultou de um modelo que não era sustentável" e "regressar a esse modelo é não só persistir num erro, como condenar o país a repetir o mesmo custo".
"Hoje sabemo-lo de experiêencia que pode ser observada, como certa orientação política pode em matéria económica ter um custo muito maior", afirmou, apontando como "em seis meses, a Grécia está outra vez à beira do abismo financeiro".
"Depois de cinco anos de políticas cheias de dificuldade, como foi possível regressar a um tempo em que em vez de excedentes orçamentais parece haver défice, em que a economia em vez de estar a crescer está outra vez em recessão, em que não há dinheiro em lado nenhum e suspeita-se que a breve prazo não haverá dinheiro para pagar salários", concretizou.