No debate quinzenal desta quarta-feira, o chefe do Executivo defendeu que um governante que decida em funções de manifestações «não está à altura do lugar que desempenha».
Corpo do artigo
O primeiro-ministro garantiu, esta quarta-feira, na Assembleia da República, que não governa «em função das manifestações nem dos protestos».
«Qualquer governante que tem uma missão a cumprir no dia em que tiver de decidir em funções desses critérios demite-se da sua grande responsabilidade e não está à altura do lugar que desempenha», acrescentou Pedro Passos Coelho.
No debate quinzenal desta quarta-feira, o chefe do Governo admitiu que os protestos têm de ser tidos em conta, contudo, frisou que «em plena dor de processo de ajustamento, o país precisa de ter conforto relativamente à orientação para futuro».
«Só é possível obter a disponibilidade dos nossos parceiros para nos ajudar a regressar a financiamento não oficial na medida em que formos bem sucedidos a executar o nosso programa de assistência», explicou.