É a resposta aos ataques da oposição sobre o falhanço das política de austeridade. No debate quinzenal Pedro Passos Coelho lamentou "o azedume" do PS relativamente ao governo e ao Presidente da Republica.
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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que se Portugal tivesse procedido de "maneira fácil", como a oposição propôs, hoje estaria "exatamente como a Grécia".
"Se tivéssemos procedido dessa maneira fácil nós hoje estávamos exatamente como a Grécia, quer dizer, à beira de um terceiro resgate", afirmou o primeiro-ministro, argumentando que essa "maneira fácil" consistia em "voltar aos mesmos fundamentos" que causaram a crise.
Esses fundamentos seriam o aumento das despesas públicas, não tomar "as rédeas das finanças" e a ausência de rigor, argumentou Passos Coelho, afirmando que tais medidas foram defendidas pela oposição ao longo dos últimos quatro anos.
O primeiro-ministro falava no parlamento durante o debate quinzenal.
A caminho de mais uma greve do Metro de Lisboa, Passos Coelho lembrou que é já a sétima greve dos trabalhadores do Metropolitano. Greves políticas sublinha o chefe do governo, Pedro Passos diz que os lisboetas já estão fartos destes protestos mas também diz estar convencido que as greves no metro vão terminar em breve, quando estiver concluída a subconcessão. Ainda hoje são conhecidos os detalhes técnicos das 5 propostas que o governo recebeu para a subconcessão do metro e da carris.