
Pedro Passos Coelho durante a conferência dos 25 anos do Diário Económico
Global Imagens/Paulo Spranger
Apesar de não concordar nesta questão com Cavaco Silva, o primeiro-ministro garantiu que os «próximos três anos serão radicalmente diferentes do que os que tivemos».
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O primeiro-ministro disse não concordar com o Presidente da República quando Cavaco Silva afirmou que os sacrifícios para pensionistas e funcionários públicos são «talvez excessivos».
Apesar de não concordar com o chefe de Estado nesta questão, Pedro Passos Coelho explicou que concorda com Cavaco Silva quando este diz que «não podemos perpetuar esta situação».
Pedro Passos Coelho, que diz que o tempo dos esforços colossais está a chegar ao fim, considera ainda que é necessário deixar a «Função Pública respirar» e garantiu que os «próximos três anos serão radicalmente diferentes do que os que tivemos».
«Temos de projetar nos próximos anos uma forma de conseguir não de restituir às pessoas os salários que tinham», mas «temos de remover os entorces que esta forte progressividade criou» e «desbloquear as progressões e prémios de mérito».
Na conferência dos 25 anos do Diário Económico, Passos Coelho lembrou ainda que «mesmo que tivessemos transformado estas medidas provisórias em definitivas não ficariam assim para o resto da vida, teriam de evoluir».