No debate quinzenal, Pedro Passos Coelho sublinhou que a assegurar a mobilidade geográfica na Função Pública «não é fazer despedimentos».
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O primeiro-ministro deixou a garantia de que a mobilidade geográfica na Função Pública, que será discutida ainda esta sexta-feira com os sindicatos, não será usada para «pôr funcionários públicos na rua».
«Assegurar a mobilidade não é fazer despedimentos e portanto quero aproveitar a oportunidade para que não se insista na tecla que não está escrita e não está nas inetenções e não se realizará», assegurou Pedro Passos Coelho, em resposta ao bloquista Francisco Louçã.
No debate quinzenal desta sexta-feira, Heloísa Apolónia, d'«Os Verdes», que a possibilidade de uma família ir, por exemplo, do Alentejo para o Norte «é a promoção de não condição para a continuidade deste trabalhador no exercício de funções».
Na resposta a esta deputada, Passos Coelho reconheceu que «ninguém muda a sua família nem toda a sua vida do Algarve para Trás-os-Montes sem ter um incentivo para isso».
«Podem existir circunstâncias em que «nomeadamente na área da Saúde, em que são necessários profissionais no Interior que está muito abandonado» estes incentivos podem ser dados, acrescentou o chefe do Governo.