O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, negou hoje a existência de qualquer divergência dentro do Governo e desvalorizou a convocação do Conselho de Estado.
Corpo do artigo
Passos Coelho desvaloriza a convocação do Conselho de Estado para a próxima semana. O primeiro ministro considera que não tem nada a ver com a crise política ou a suposta instabilidade na coligação.
Nesta longa conferência de imprensa no final da cimeira ibérica, Passos Coelho aproveitou para garantir que não há quaisquer divergências na coligação.
«Não há nenhuma divergência dentro do Governo», declarou o chefe do executivo PSD, na conferência de imprensa sobre a XXVI Cimeira Luso-Espanhola, em Madrid, à qual o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, assistiu na primeira fila.
Segundo o primeiro-ministro, tanto ele como o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros estão comprometidos com o «quadro de reformas importantes de médio prazo» a aplicar em 2014 e 2015.
«Ambos dissemos que faríamos essas reformas procurando minimizar o impacto sobre o rendimento dos pensionistas, e é isso que está traduzido no acordo da sétima avaliação», acrescentou.