O primeiro-ministro diz sentir grande admiração pela forma como «as pessoas sentem que o que está em causa é o seu próprio futuro e não a avaliação do Governo». Passos Coelho puxa pelo moral dos portugueses, acreditando que a «auto-estima será ganha à medida que os resultados vão aparecendo» e promete «meter a casa em ordem».
Corpo do artigo
O elogio de Passos Coelho virado para o país: «É grande a admiração que sinto pela forma como os portugueses, independentemente da sua orientação ideológica ou política, quer tenho votado em nós ou não, hoje sentem que o que está em causa é o seu próprio futuro e não a avaliação do Governo», declarou.
O primeiro-ministro deixou também uma garantia do Governo, que arrancou aplausos da plateia, de que «nós não regressaremos às más políticas do passado».
O otimismo de Passos Coelho leva-o a uma convicção. «É muito vezes na adversidade que nós a tempera suficiente para seguir em frente e para reconstruir a nossa vida», sublinhou o primeiro-ministro, acrescentando que «ganharemos auto-estima e confiança em nós próprios, à medida que os bons resultados forem aparecendo».
«Temos de acreditar que seremos capazes. (...) Nós vamos meter a nossa casa em ordem», frisou.
Mas para o caso de correr mal, «se alguma coisa lá fora não correr bem, os nossos parceiros irão defender-nos. Acreditam em nós», assegurou.
Um ano depois de ter chegado ao poder, Passos Coelho orgulha-se de governar com diálogo, diz que não vê o programa da troika como um castigo e despreza aquilo a que chama o «cinismo contundente face aos resultados que mostram que Portugal está a cumprir»