
Pedro Passos Coelho
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O líder social-democrata defendeu a necessidade de se actualizar as contas públicas relativas ao PEC 4 no que toca ao BPN, empresas públicas e parcerias publico-privadas.
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O líder do PSD defendeu a necessidade de as informações sobre as contas públicas portuguesas terem de ser actualizadas e de se saber os prejuízos causados pelo BPN e empresas públicas e os verdadeiros custos das parcerias publico-privadas.
Pedro Passos Coelho recordou que «quando o Governo diz que a base para a discussão é o PEC 4, é preciso actualizá-lo no que respeita a estas contas».
«Não está actualizado por causa do investimento feito pelo Estado no BPN e por causa dos prejuízos das empresas públicas que representaram o ano passado 0,5 pontos no défice e que podem representar outro tanto em 2011, 2012 e 2013», explicou .
No dia em que falou em «esqueletos no armário», o presidente dos sociais-democratas lembrou ainda que as «parcerias publico-privadas vão agravar as despesas e no dia em que tiverem de ser pagas vão agravar o défice também».
«Tudo isso são esqueletos que estão um armário que se chama parcerias publico-privadas, empresas públicas que não têm contado para o défice até aqui», adiantou.
Para Passos Coelho, o «problema não é as contas não estarem certas, mas é o de todas que é preciso trazer para este debate não estarem cá».
«O problema não é a fiabilidade das contas, é saber se estamos a somar tudo o que é preciso somar. Até aqui, o Governo tem feito muito malabarismo de forma a evitar somar algumas parcelas que são importantes», referiu.
Por esta razão, «temos de fazer a continha toda como deve de ser, porque se não a fizermos continuaremos como até aqui a não cumprir os objectivos a que nos vamos propor e a partir de hoje isso já não é possível em Portugal».