O primeiro-ministro foi confrontado, esta tarde, com a fúria de alguns populares, mas em Matosinhos Passos Coelho ouviu também palavras de apoio.
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Na cerimónia de inauguração do Centro de Arte Moderna Gerado Rueda, em Matosinhos, quer à chegada quer à partida do primeiro-ministro, houve manifestações de descontentamento de alguns populares, contrapondo-se a estas, manifestações de apoio, tendo na partida das viaturas oficiais havido necessidade da intervenção policial para acalmar os ânimos mais exaltados.
A cerimónia contou igualmente com a presença do antigo chefe do governo espanhol Jose Maria Aznar, do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, do secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, do presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto e do ex-líder social democrata Fernando Nogueira.
O centro resulta de um protocolo assinado entre a fundação criada com o nome de um dos pintores espanhóis mais influentes do século XX e Câmara Municipal de Matosinhos.
No âmbito desse protocolo, válido por três anos, a Fundação Gerardo Rueda disponibiliza, para exposição no Centro de Arte Moderna de Matosinhos, 16 trabalhos daquele pintor.