
Pedro Passos Coelho
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Em Brasília, Passos Coelho lembrou, contudo, que as «pessoas têm noção» de que a retoma dos mecanismos pré-existentes «não acontecerá de forma automática».
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O primeiro-ministro reiterou que o corte dos subsídios de férias e Natal dos funcionários públicos são «medidas temporárias para vigorar até 2014».
«Saber se no pós-2014 poderemos retomar os mecanismos pré-existentes é ainda prematuro. A única coisa que direi é que julgo que as pessoas têm noção de que isso não acontecerá de forma automática», acrescentou Pedro Passos Coelho.
Em Brasília, onde se reuniu na quinta-feira com a presidente brasileira Dilma Rousseff, o chefe do Governo português admitiu a possibilidade de manter depois os 12 vencimentos, mas sem que haja uma redução no total recebido.
«Digamos que não estamos a trabalhar nesta altura com uma proposta destas. Mas se vier a acontecer, significa apenas que as pessoas viriam a ter o pagamento anual pago em 12 parcelas e não em 14», explicou.
Passos Coelho esclareceu ainda que «isso não tem nada a ver com aquilo que propusemos para vigorar apenas dois anos, peço que não confundam».