Reagindo à manifestação no ISCTE que impediu o ministro Miguel Relvas de discursar, o primeiro-ministro frisou que o Governo «nunca se deixará condicionar por ações de natureza semelhante».
Corpo do artigo
O primeiro-ministro lamentou e repudiou as manifestações que impediram Miguel Relvas de discursar na conferência dos 20 anos da TVI, onde o ministro dos Assuntos Parlamentares foi vaiado por estudantes.
Numa emitida pelo seu gabinete, Passos Coelho diz que o Executivo «lamenta as circunstâncias anómalas que levaram» Miguel Relvas a «suspender esta tarde a sua intervenção».
«Manifestações como aquela a que se assistiu nas instalações do ISCTE suscitam necessariamente o repúdio da parte de todos os quantos prezam e defendem as liberdades individuais, designadamente o direito à livre expressão no respeito pelas regras democráticas», acrescentou.
A nota emitida pelo gabinete de Passos Coelho sublinha ainda que o «Governo reitera, nesta ocasião, que nunca se deixará condicionar por ações de natureza semelhante no exercício constitucional das suas funções».