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A afirmação do presidente do PSD faz parte de uma entrevista ao jornal Observador, na qual o primeiro-ministro acusa o PS de ter ideias liberais que recusa subscrever.
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Pedro Passos Coelho volta a insistir na importância de nas próximas eleições legislativas, o resultado ditar uma maioria absoluta para um dos candidatos.
Em entrevista ao jornal eletrónico "Obervador", o presidente do PSD, afirma que "se não houver uma maioria, como se costuma dizer, vai ser o diabo. No atual estado das coisas, em que nós precisamos de consolidar esta recuperação e de mostrar muita determinação no caminho que vamos percorrer, se utilizarmos uma parte essencial do nosso tempo a negociar apoios para defender equilíbrios muito instáveis. Ou se tivermos mesmo dificuldade em ter um governo com o mínimo de estabilidade, isto tornará o país pouco governável e isso paga-se. É um preço que o país acabará por pagar e é elevado".
Nesta entrevista, o recandidato e cabeça de lista da coligação entre PSD e CDS/PP, acusa, ainda, o PS de incluir nas propostas eleitorais medidas "perfeitamente liberais", com as quais não concorda e por não não subscreve.
O primeiro-ministro, que se recandidata ao cargo, dá como exemplo "o mecanismo que é apresentado para reestruturação empresarial, suportando a ideia de um contrato único".