
Pedro Passos Coelho
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Enquanto líder da oposição, o atual primeiro-ministro disse que após ter feito essa sugestão recebeu dos credores internacionais a resposta que era demasiado tarde para suscitar essa proposta.
Pedro Passos Coelho sugeriu, enquanto era líder da oposição, que fosse dado mais tempo a Portugal para o resgate, proposta que fez durante as negociações com a troika de que resultou o memorando de entendimento.
No prefácio do livro de Miguel Frasquilho, o atual primeiro-ministro referiu, contudo, que os credores internacionais lhe garantiram que a resposta ao seu pedido pudesse ser positiva e que era demasiado tarde para a suscitar.
Passos Coelho adiantou ainda neste prefácio do livro do vice-presidente da bancada parlamentar do PSD que concluiu da resposta que teve dos credores que o Governo de José Sócrates não chegou a pedir esse horizonte temporal mais alargado para cumprir o memorando.
O atual chefe do Governo acrescentou ainda que, quando chegou ao Executivo mudou de opinião, porque considerou que insistir numa modificação do prazo resultaria numa alteração significativa que, na prática, obrigaria a um segundo programa de ajustamento, o que seria contraproducente para o país.