O primeiro-ministro frisou que nem os cortes nos salários nem os cortes nas pensões de Estado são uma teimosia sua e disse que não acreditar que alguém queira novo resgate para Portugal.
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O primeiro-ministro defendeu que os cortes dos salários e pensões do Estado são essenciais para evitar um segundo resgate.
Em Alcanena, Pedro Passos Coelho adiantou que estes cortes «não são teimosia minha», o mesmo acontecendo com «todas medidas que constam do acordo que firmámos».
«Essa é a diferença entre fecharmos este programa de assistência ou termos de pedir um outro programa», sublinhou o chefe do Governo.
Depois, Passos Coelho perguntou se alguém desejaria que Portugal «pedisse novamente ajuda externa». «Eu não acredito», concluiu.
Passos Coelho sublinhou também que os mercados não se têm comportado da melhor forma por «mero preconceito» depois de os juros da dívida estarem novamente, esta semana, acima da barreira psicológica dos 7 por cento.