Os presidentes do PSD, Pedro Passos Coelho, e do CDS-PP, Paulo Portas, vão apresentar hoje o programa eleitoral da coligação Portugal à Frente.
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Passos Coelho tem relativizado a importância deste documento, afirmando que os portugueses já conhecem a estratégia de PSD e CDS-PP para o país, que, no essencial, está inscrita no Programa de Estabilidade para os próximos quatro anos que o Governo apresentou em Bruxelas.
O primeiro ministro já fez saber que não tem margem para baixar o IVA nos próximos 4 anos.
Quanto às pensões, o Jornal de Negócios adianta que a coligação se aproxima do PS. Passos Coelho vai desistir de cortar nas pensões atuais, preferindo reduzir as pensões no futuro.
O plafonamento da Segurança Social e liberdade de escolha na educação deverão constar do programa eleitoral da coligação PSD/CDS-PP, que poderá também conter alterações ao sistema político associadas a uma revisão da Constituição.
Estes princípios foram avançados pelos dirigentes do PSD José Matos Correia e do CDS-PP Assunção Cristas, responsáveis pela coordenação do programa eleitoral da coligação Portugal à Frente.
A 11 de julho, Matos Correia e Assunção Cristas adiantaram aos jornalistas outras medidas a incluir no programa eleitoral de PSD e CDS-PP, como a possibilidade de os idosos permanecerem "voluntariamente" ou "em reforma parcial" no mercado de trabalho, e a reposição dos quarto e quinto escalões do abono de família.