O primeiro-ministro deixou claro, esta noite, que é do interesse de todos que o programa de ajustamento financeiro para a Madeira esteja concluído o mais depressa possível.
Não é para ontem, mas quase. O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não esconde a urgência de pôr um ponto final na negociação do plano de assistência financeira à Madeira.
«Julgo que não há ninguém que não tenha interesse em fazer a clarificação, o mais rápido possível, das condições que deverão ser respeitadas pelo Governo Regional da Madeira», afirmou.
Passos Coelho acrescenta que as questões técnicas estão a ser tratadas há várias semanas, têm de ter um epílogo político e um possível esticar de corda de Alberto João Jardim, não amedronta o primeiro-ministro.
«Não tenha nada a temer e não quero fazer nenhuma observação que possa ser entendida desta maneira, ou de outra, relativamente aquilo que está a ser discutido no plano técnico, com o secretário regional das finanças e aqui o Ministério das Finanças», frisou.
Para a região autónoma, seguiu ainda um recado do primeiro-ministro: «Há compromissos importantes que quanto mais depressa o programa clarificar, mais melhor se poderão atender».
A Madeira tem uma dívida pública de mais de seis mil milhões de euros, assinou no final do ano passado um compromisso, com algumas condições, em troca da ajuda do Governo do continente, falta agora fechar o acordo e o desejo de Passos Coelho é que isso aconteça o mais depressa possível.