Passos Coelho disse que não está previsto um agravamento da taxa máxima do IVA e que o Governo não vai cortar oito pontos na TSU, mas admitiu um segundo plano de ajuda externa.
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Em entrevista esta terça-feira à RTP, o primeiro-ministro afirmou que não seria compreensível que o chefe do Governo fizesse campanha na Madeira.
Pedro Passos Coelho entende que é importante saber o que correu mal nas contas da região autónoma, frisando que o reporte da situação falhou.
Ainda relativamente ao défice nas contas públicas da Madeira recentemente descoberto, o líder social-democrata afirmou que a situação causa desconforto no PSD.
O primeiro-ministro garantiu que a situação na Madeira não colocará em risco o cumprimento do défice orçamental de 2011, sendo que os efeitos para Portugal serão apenas na reputação do país.
Segundo Passos Coelho, não está previsto o agravamento da taxa normal do IVA, de 23 por cento. As alterações serão feitas apenas nas taxas intermédia e reduzida. A reestruturação do IVA terá de envolver uma reclassificação de produtos, defendeu.
Se alguma coisa de muito grave acontecer na Grécia, não podemos excluir um segundo plano de ajuda externa, alertou.
Passos Coelho disse ainda que avançar com rescisões amigáveis na função pública é uma possibilidade que não pode ser excluída.
O Governo não vai cortar oito pontos na Taxa Social Única (TSU), como defende o Fundo Monetário Internacional (FMI), garantiu ainda o primeiro-ministro.