O chefe do Governo diz que os sindicatos podem passar as razões dos seus protestos «para essa greve geral e não para uma greve que tenderá a penalizar sobretudo os estudantes».
Corpo do artigo
O primeiro-ministro pediu aos professores para que canalizem o seu protesto para a greve geral de 27 de junho e suspendam a paralisação marcada para as avaliações e exames nacionais.
«Há uma greve geral que foi marcada para o fim do mês. As razões que possam assistir aos sindicatos podem perfeitamente passar para essa greve geral e não para uma greve que tenderá a penalizar sobretudo os estudantes e as suas famílias», explicou Pedro Passos Coelho.
Numa conferência de imprensa conjunto com o primeiro-ministro polaco em Lisboa, Passos Coelho reiterou ainda que o «Governo não deixará de fazer tudo o que está ao seu alcance para garantir a regularidade dos exames».
«Aguardaremos que a comissão arbitral possa fixar os serviços mínimos para este greve. Quero acreditar que chegaremos a um entendimento para a fixação dos serviços mínimos para a greve que for decretada», concluiu.