Para o primeiro-ministro, não se pode ver com precipitação o relatório do Tribunal de Contas sobre a renegociação de contratos para a introdução de portagens nas ex-SCUT.
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O primeiro-ministro não quis adiantar as consequências que vai tirar do relatório do Tribunal de Contas que diz que não foi acautelado o interesse público na renegociação dos contratos para a introdução de portagens nas antigas SCUT.
Comentando este relatório, Pedro Passos Coelho explicou que «estas coisas não devem ser vistas com precipitação», devendo ser «analisado devidamente o relatório».
Para o chefe do Governo, é preciso «verificar qual a matéria que possa ter eventualmente de ser em sede de ação penal e o que será importante para iluminar o Governo naquilo que respeita à renegociação dos contratos que vai ter de ocorrer com as concessionárias».
«Quaisquer que sejam essas consequências, o Governo não demorará a anunciar as suas intenções nessa matéria», acrescentou.