
Global Imagens/Fernando Fontes
Algumas centenas de pessoas receberam hoje em protesto, em Coimbra, o primeiro-ministro, que se deslocou à cidade no âmbito da sua candidatura à liderança do PSD, para exigirem a continuidade das obras do projeto do Metro Mondego.
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Os manifestantes gritavam palavras de ordem como «queremos o metro» e exibiam cartazes em que se lia «senhor primeiro-ministro, honre o que prometeu na campanha eleitoral» ou «senhor ministro, mostre que é um homem de palavra, termine a obra».
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, deslocou-se ao final da tarde a Coimbra para participar numa reunião fechada a jornalistas, com militantes do seu partido, depois de ter estado presente num encontro idêntico no Fundão, igualmente no âmbito da sua recandidatura a presidente dos sociais-democratas.
Questionado pelos jornalistas, Passos Coelho escusou-se a comentar a manifestação e a responder a quaisquer outras perguntas, dirigindo-se para a sala onde está reunido, nas instalações do Instituto Português da Juventude.
Promovida pelo Movimento Cívico de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis, a manifestação contou com a participação de vários autarcas, designadamente dos presidentes das câmaras de Góis, Vila Nova de Poiares, Lousã e Miranda do Corvo, todos eleitos pelo PS.
O porta-voz do movimento cívico promotor da concentração, Jaime Ramos, considerou que «a não conclusão do projeto MM» representaria «terrorismo de Estado».
«Não se trata de uma obra nova», o projeto foi iniciado há quatro anos, sustentou, recordando que o movimento teve uma promessa do Presidente da República e do primeiro-ministro, enquanto candidatos aos cargos que ocupam, de que «a obra seria concluída».