Patrões queixam-se de algumas medidas de apoio às empresas ainda não terem saído do papel

Gerardo Santos / Global Imagens
Rafael Campos Pereira, da CIP, considera que "todas estas medidas adiadas e não operacionalizadas prejudicam a viabilidade de muitas empresas e põem em causa emprego de muitos portugueses".
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As empresas garantem que uma série de apoios prometidos pelo Governo para responder à crise ainda não saíram do papel. A começar pelo dinheiro das linhas de crédito que continua sem chegar, adianta a Confederação Empresarial de Portugal (CIP).
O dirigente da confederação de empresas, Rafael Campos Pereira, conta que há muitos empresários ainda à espera do financiamento: "A verdade é que as empresas não estão a ter qualquer resposta relativamente a esta matéria e, portanto, o financiamento não está a existir."
Para lá das linhas de crédito, há outros apoios que serão ainda promessas, como é o caso da "questão grave dos seguros de crédito às exportações que está há semanas com uma solução preconizada pelo próprio ministério da Economia bloqueada, eventualmente, pelo Ministério das Finanças".
O representante dos patrões adianta ainda que há "medidas de apoio que foram anunciadas no domínio da formação profissional" das quais "só uma dúzia delas terão sido aprovadas".
"Mesmo a questão do lay-off, é aquela que está a funcionar melhor, sem dúvida, apesar dos percalços iniciais, mas ainda assim há muitos pedidos de lay-off sem resposta", sublinha.
Rafael Campos Pereira considera que "todas estas medidas adiadas e não operacionalizadas prejudicam a viabilidade de muitas empresas e põem em causa emprego de muitos portugueses".
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