Paulo Pedroso garante não estar "em trânsito para nenhum outro espaço político"
Depois de ter confirmado que saiu do Partido Socialista, Paulo Pedroso quis acabar com as dúvidas.
Corpo do artigo
Paulo Pedroso não quer dúvidas: não só "não há nenhuma ruptura, nenhum drama" com o Partido Socialista nem com o seu líder, António Costa, como também não vai mudar de "espaço político".
O esclarecimento chegou via Facebook, o mesmo canal por onde tinha chegado a frase que, de forma quase escondida, anunciava o fim da militância. "Fui, sou e serei um socialista democrático, não estou em trânsito para nenhum outro espaço político nem desconfortável com este espaço", garante.
https://www.facebook.com/paulojfpedroso/posts/175939197120003
O antigo ministro diz-se preocupado como o que diz ser a criação de um "facto político" que não quer deixar crescer e, para isso, recorreu à rede social para dar conta de que a sua saída do PS está relacionada com uma "nova etapa" que deve estar "centrada quanto ao espaço público" nas expressão das suas "opiniões individuais, livre de qualquer fidelidade ou disciplina partidária"
"Foi nesse quadro que comecei a escrever crónicas semanais no DN e textos lá, na TSF online e aqui", explica.
11728947
Paulo Pedroso termina a sua publicação esclarecendo que "antes tinha virado uma página, agora atravessei uma ponte para outro tipo de intervenção cívica".
"Nada mais, para alívio de alguns e desilusão de outros", remata. Esta segunda-feira, soube-se que Paulo Pedroso já não faz parte do Partido Socialista.
A pista estava numa publicação feita na sua página oficial do Facebook durante a tarde deste domingo, algo que o próprio confirmou ao Expresso nesta segunda-feira. O jornal adianta ainda que Pedroso vai deixar de ser administrador no Banco Mundial a 15 de fevereiro.
"Eu hoje sou um socialista democrático, preocupado com o futuro do sindicalismo e desvinculado da militância partidária." Com uma frase apenas, Paulo Pedroso fazia saber que já não integra o Partido Socialista, numa publicação em que deixava também críticas ao Governo liderado por António Costa.