O antigo vice-presidente do Sporting foi detido esta manhã pela Polícia Judiciária (PJ). Paulo Pereira Cristovão é suspeito de «fornecer informações úteis aos autores materiais» de crimes roubo e sequestro na zona de Lisboa e Setúbal.
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A detenção de Paulo Pereira Cristóvão já foi oficialmente comunicada pela Polícia Judiciária (PJ). Num comunicado enviado à TSF, a PJ classifica o assunto como «criminalidade especialmente violenta».
Na mesma nota dá conta de «detenções por associação criminosa, sequestro, roubo qualificado, usurpação de funções, abuso de poderes e detenção de armas proibidas».
As detenções foram realizadas pela «Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT)». No âmbito que um «inquérito titulado pelo DCIAP, [a PJ] deteve três homens, com idades compreendidas entre os 37 e os 49 anos, presumíveis autores da prática dos crimes de associação criminosa, sequestro, roubo qualificado, usurpação de funções, abuso de poderes e detenção de armas proibidas».
A Polícia Judiciária esclarece, ainda, que os «detidos, juntamente com outros doze suspeitos, estes já detidos em meados do ano passado, alguns deles pertencentes a uma força de segurança, integravam uma organização criminosa dedicada ao roubo no interior de residências, que simulavam tratar-se de verdadeiras ações policiais para cumprimento de buscas domiciliárias judicialmente ordenadas, tendo mesmo, nalguns casos, utilizado as suas próprias fardas para assim melhor credibilizarem as suas ações».
Os crimes investigados ocorreram nos distritos de Lisboa e Setúbal, «cabendo aos agora detidos a sinalização de potenciais vítimas dos roubos a cometer».
No decurso da operação policial foram cumpridas oito buscas domiciliárias e não domiciliárias, «tendo sido apreendidos relevantes elementos de prova».
Os detidos vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.