O ministro Paulo Portas afirmou hoje partilhar do modelo de Estado Social previsto na Constituição da República, defendendo que tem de ser reformado para ser preservado.
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«O modelo que partilho de Estado social é o que a Constituição prevê e o que é tributário do modelo social europeu de que nos devemos orgulhar e que por razões de competitividade internacional, de envelhecimento demográfico e de rarefação do crescimento económico, tem que ser reformado para ser preservado», defendeu.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros respondia ao deputado do PS António Braga que lhe perguntou qual é o modelo de Estado social que o Governo pretende, no debate parlamentar requerido pelo BE sobre «o guião para a reforma do Estado e as medidas de austeridade».
Paulo Portas, que anunciou que vai apresentar em junho o «guião para a reforma do Estado», disse que «ninguém contará com este Governo para ultrapassar o modelo social europeu como fonte de legitimação de uma política e prática social».
Paulo Portas reiterou que é «politicamente incompatível» com a chamada TSU dos pensionistas: «Há um mês era uma obrigação, hoje é uma opção e temos o compromisso de a evitar. O que interessa aos pensionistas é que seja evitada e acho que vamos conseguir», disse Paulo Portas.