O ministro português, que vai participar esta quinta-feira na reunião do Conselho de Segurança em Nova Iorque, defende que a ONU devem ser implacável em relação à situação da Guiné-Bissau.
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A pedido da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi decidido incluir o tema da Guiné-Bissau na agenda da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que se realiza em Nova Iorque.
A diplomacia portuguesa já manifestou, através do ministro Paulo Portas, que defende «tolerância zero» contra golpes de Estado.
«Tolerância zero com golpes de estado que alteram a ordem constitucional, tolerância zero com a interrupção de processos eleitorais, o povo da Guiné tem todo o direito de expressar a sua posição e a escolher os seus dirigentes, e tolerância zero com qualquer falta de respeito pela vida e integridade física dos dirigentes legítimos da Guiné-Bissau ou dos seus familiares», afirmou o ministro Paulo Portas.
O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que estava em Bruxelas numa reunião dos ministros da NATO segue, esta quinta-feira, para Nova Iorque satisfeito com a resposta pronta que o Conselho de Segurança deu ao pedido para uma reunião urgente sobre a crise guineense.