O primeiro candidato da coligação Aliança Portugal já reconheceu a derrota e cumprimentou o PS, mas criticou o «condicionamento» feito por Francisco Assis.
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Rangel falou em «mistificação» parte de Francisco Assis, referindo-se às declarações do primeiro da lista do PS pouco depois das oito da noite.
«Digo-o com preocupação democrática», disse Rangel.
Os resultados não são de modo à «exaltação» por parte do PS, não foi «uma vitória histórica» (como tinha dito Assis), acrescentou Rangel, que começou por saudar o PS e manifestou preocupação pela elevada abstenção.
A CDU e o MPT também receberam felicitações por parte de Paulo Rangel.
Na mesma ocasião o primeiro candidato do CDS-PP da Aliança Portugal, Nuno Melo, recusou retirar quaisquer conclusões das eleições europeias para legislativas, sublinhando que o PS não teve «nenhuma vitória estrondosa», apesar da «conjuntura particularmente favorável».
«Não faz nenhum sentido retirar destas eleições, que são europeias, conclusões para eleições legislativas», declarou Nuno Melo.
O candidato centrista reconheceu a vitória do PS e cumprimentou o cabeça de lista socialista, Francisco Assis, mas referiu que «nestas eleições europeias o PS fica muito abaixo dos 44%, ou seja, do seu resultado de 2004».
«Se o PS fica muito abaixo do seu resultado de 2004, que foi 44%, não teve obviamente nenhuma vitória estrondosa, muito embora concorrendo até numa conjuntura particularmente favorável. Os dois partidos coligados representam para todos os efeitos os dois partidos que estão no Governo, e aplicaram um programa que foi difícil e de austeridade», argumentou.