Vasco Cardoso, da Comissão Política do PCP, recordou que o PCP continua a defender a nacionalização da banca, para que o «setor financeiro possa estar ao serviço do desenvolvimento do país».
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O PCP quer marcar a agenda política recuperando ideias antigas para as quais acredita haver agora um maior apoio por parte da população, como a nacionalização da banca.
Três dias após as manifestações do 2 de março, o comunista Vasco Cardoso lembra que o PCP «não se resigna face a uma maioria absoluta», até porque «outras maiores já caíram na história política portuguesa».
«Estamos profundamente convencidos que estes objetivos que o PCP tem vindo a apresentar aos trabalhadores, povo e país são neste momento cada vez mais acolhedores do apoio, compreensão e mobilização de cada vez mais trabalhadores e homens e mulheres que aspiram a uma vida melhor», frisou.
Este elemento da Comissão Política do PCP lembrou ainda que o seu partido pediu há dois anos um mecanismo para a renegociação da dívida e defendeu que cada dia que passa que Portugal não o faz «é um dia perdido, de sacrifícios, angústia e dificuldades para os trabalhadores e povo português».
Vasco Cardoso recordou ainda que o seu partido continua a defender que o «setor financeiro regresse ao setor público e que possa estar ao serviço do desenvolvimento do país e não ao serviço da especulação financeira, da criação de buracos monstruosos, que depois arrastam o país e as condições de um povo para a situação em que está neste momento confrontada».