PCP considera estranho não haver conclusões sobre alegada espionagem a jornalista

António Filipe
Direitos Reservados
Ouvido pela TSF, o deputado comunista entende mesmo que esta questão é «insólita» e exige que o relatório do SIRP seja enviado à Assembleia da República.
Corpo do artigo
O PCP considera estranho que os serviços secretos não tenham chegado a conclusões concretas em relação ao caso da alegada espionagem ao telemóvel do antigo jornalista do Público, Nuno Simas.
Em declarações à TSF, o deputado António Filipe entende mesmo que este facto é «insólito e exige que a investigação se faça até ao fim, porque os termos que são divulgados aponta para uma investigação inconclusiva».
«Estou convicto de que existem meios suficientes para que, mesmo dentro dos próprios serviços, se possa perceber quem acedeu a esta informação», acrescentou este deputado do PCP.
António Filipe exige que o relatório sobre esta investigação elaborado pelo Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), que não identifica os autores desta alegada espionagem, seja enviado à Assembleia da República.
«A Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias tem pendente uma decisão acerca da audição do secretário-geral do SIRP, aguardando uma resposta da parte do Governo quanto ao envio do relatório da averiguação que foi feito», adiantou.