O partido quer também saber como é que os doentes estão a ser acompanhados.
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O PCP quer apurar responsabilidades no surto de legionella que já matou 14 pessoas e infetou 89 no norte do país. Os comunistas questionaram o Governo sobre a origem do surto que surgiu há dois meses e pediram a audição da ARS Norte e das Unidades de Saúde Pública dos concelhos de Matosinhos, Póvoa de Varzim e Vila do Conde.
A discussão e votação do requerimento do PCP decorre esta manhã e, em entrevista à TSF, a deputada Paula Santos explica que os comunistas querem saber que medidas estão a ser tomadas para rastreamento e prevenção, e que acompanhamento está a ser feito por parte das autoridades de saúde.
"Ainda não está identificada a origem do surto, mas as suas consequências são já conhecidas. Num primeiro ponto de vista, aquilo que se exige são esclarecimentos, mas também perceber qual é que foi a atuação por parte das autoridades de saúde, como é que todo o processo decorreu, quais foram as medidas tomadas, qual a atuação."
A deputada Paula Santos adianta ainda que o partido ficou preocupado "ao perceber que houve atrasos na intervenção e que poderá ter levado a que muitas das indústrias procedessem à limpeza das respetivas torres de refrigeração e isto poder levar a que não se venha a identificar a origem do surto".
O PCP quer também saber como é que os doentes estão a ser acompanhados e defende que é preciso apurar responsabilidades.
A TSF também já pediu esclarecimentos à ARS Norte, mas ainda não obteve resposta.