Numa primeira votação, o PCP optou pela abstenção, levando ao chumbo da proposta e às críticas do Sindicato do Ensino Superior.
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Durante a tarde, um empate de 108 a 108, devido à abstenção do PCP e à ausência do Chega tinha ditado o chumbo da proposta do PSD para descativar verbas para a Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Perante o chumbo, o Sindicato Nacional do Ensino Superior acusou os deputados do PCP de usarem a ciência como "moeda de troca" ao absterem-se na votação e, ao final da noite, o PCP alterou o sentido de voto, passando a aprovar a proposta.
Na primeira votação da proposta de alteração ao OE 2020 tinha havido um empate, com os votos a favor de PSD, Bloco de Esquerda, PAN e Iniciativa Liberal, voto contra do PS contra a abstenção do PCP. Esse empate ditou a repetição da votação e com o mesmo resultado a proposta chumbou.
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Citado pela agência Lusa, o presidente do SNESup Gonçalo Velho dizia-se "completamente chocado" com a abstenção do PCP: "Só posso supor que tenha sido um erro ou uma desconcentração no momento da votação. Isto deixa-me a mim e a todos os investigadores completamente estupefactos com esta votação do PCP", disse.
Afinal, ao final da noite, o PCP veio anunciar a mudança no sentido de voto, aprovando a proposta.
André Ventura do Chega, que tinha estado ausente, pretendeu também votar a favor da proposta, mas tal não foi possível porque tinha faltado à primeira votação. Ainda assim, com a abstenção do PCP já não seria necessário o voto a favor do deputado do Chega para viabilizar a proposta.
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