O comentador da TSF, militante e antigo dirigente do PS, propõe a antiga ministra das finanças do PSD como o nome certo para a corrida presidencial.
Corpo do artigo
No programa Bloco Central deste sábado, Pedro Adão e Silva lança o nome de Manuela Ferreira Leite como potencial candidata à Presidência da República, argumentando que o próximo ciclo político, os próximos anos, «vão exigir uma enorme cultura de compromisso», e que com o PS no governo «não há vantagem nenhuma em ter em Belém o mesmo espaço político que está representado em S. Bento».
Na lista de argumentos a favor da antiga ministra do PSD, Pedro Adão e Silva inscreve ainda as posições claras de Manuela Ferreira Leite, nos últimos anos, a propósito da dívida, da austeridade e da defesa do estado social. Aliás, o antigo dirigente do PS confessa que vê muitos dos proto-candidatos do centro esquerda como «pessoas que nada disseram, nem sobre a austeridade, nem sobre a solução europeia para a dívida, e nunca se afirmaram em defesa do estado social, da responsabilidade das políticas públicas na educação, na saúde, e na protecção social».
Pedro Adão e Silva defende ainda que «um candidato oficial de um partido não é uma vantagem», e que nos 40 anos da democracia, ter uma mulher na Presidência da República seria «um indicador de institucionalização democrática».