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No fecho da Carta Branca a Pedro Carneiro, no CCB, em Lisboa, a proposta do músico é participar e celebrar o Centro Cultural de Belém por dentro em 24 horas seguidas.
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A fechar a Carta Branca do CCB, Pedro Carneiro vai ocupar o Centro Cultutal de Belém, não para um concerto, mas para um dia inteiro de música e músicos reunidos, e começa com alvorada:
desde as 10h da manhã de sábado, até ao nascer do sol de domingo. Do génio de Johann Sebastian Bach, ao sublime Miguel Azguime, da invenção de Carlo Gesualdo, à tenacidade de Morton Feldman, da energia transcendente de Iannis Xenakis à alegria da partilha comunitária de sons e espontaneidade que uma orquestra participativa proporciona.
Do Toy piano da pianista Joana Gama e da madrugada inteira com Morton Feldman, até e antes,
ao inicio da tarde, solos, musica de câmara, por vários sítios do CCB, onde habitualmente não se ouvem concertos.
No inicio da madrugada, à uma, que já é dia 25 mas no programa ainda é 24. A Flauta de Rui Borges Maia, o Piano Joana Gama e Percussão de Pedro Carneiro para a peça de cinco horas For Philip Guston de Morton Feldman.
Que vai trazer, da clara madrugada, a manhã a nascer no Tejo, ali ao lado, a espreguiçar a a fechar estas 24 horas de carta branca de Pedro Carneiro.
Fecho da Carta a Pedro Carneiro, 24 horas, sábado, 24 de junho, no CCB, em Lisboa.