Num artigo no semanário Expresso, o Presidente pede que tudo seja apurado "sem limites ou medos".
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"Sem limites" e "sem medos". A expressão é de Marcelo Rebelo de Sousa para dizer que é tempo de se apurar - estrutural ou conjunturalmente - o que possa ter causado ou tido influência no que aconteceu ou na resposta dada.
O Presidente da República não define prazos, mas sublinha que é preciso não esvaziar o significado, ou retirar utilidade às conclusões.
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No Expresso, Marcelo lembra que, no domingo, quando falou aos portugueses, sublinhou que aquela hora era ainda de combate aos fogos. Embora houvesse sentimentos e interrogações para lembrar.
Agora, que a fase do combate está no fim, Marcelo defende que é tempo de descobrir "tudo, mas mesmo tudo", o que houver para descobrir.
O chefe de Estado considera que, na última semana, fez tudo para criar um clima de unidade nacional. Agora entende que tem como missão garantir, que todas as perguntas tenham uma resposta rápida e exaustiva.
Explicações completas é também o que quer António Costa. Num despacho de ontem à noite, o primeiro-ministro pede um esclarecimento cabal à ministra da administração interna sobre as falhas do SIRESP.
Constança Urbano de Sousa deve procurar essas explicações junto da secretaria-geral do ministério e da empresa responsável pela Rede Nacional de Emergência e Segurança.
A ordem de António Costa é dada pouco depois de a Proteção Civil ter assumido falhas no sistema. Falhas corrigidas por outras redes - a dos bombeiros e a da proteção civil. Mas, mesmo assim, houve consequências na troca de informações entre os operacionais e o comando.