No Fórum TSF desta segunda-feira, oito dos partidos mais pequenos defenderam os pontos cruciais dos seus programas eleitorais. Diferenças à parte, todos admitem acreditar que atingirão uma representação no Parlamento.
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Marinho Pinto, do Partido Democrático Republicano (PDR), aceita a decisão do eleitorado, e sublinha que esta é uma oportunidade para apresentar ideias e destaca uma: acabar com a isenção de impostos."Todos têm que pagar impostos: uns mais outros menos, mas isenções são típicas das monarquias absolutas e de uma gestão privada dos recursos públicos."
O líder do Chega, André Ventura, acredita que vai chegar ao Parlamento. "Os portugueses reconhecem em nós a coragem de tocar em assuntos que a maior parte não tem coragem de tocar", defende, no Fórum TSF.
Pelo Partido Nacional Renovador (PNR), José Pinto Coelho, diz que este é o único antissistema e nacionalista, já que "não hesita em combater ameaças à nossa matriz, nomeadamente a imigração invasora". "Não falo do imigrante que está cá porque trabalha e que nos respeita, mas da imigração invasora e da islamização."
Vitorino Silva, do RIR - Reagir, Incluir, Reciclar -, quer defender a democracia. "O RIR foi criado num país onde todos sabem que se evapora dinheiro dos bancos, num país em que evaporam-se armas dos paióis."
Pelo Movimento Alternativa Socialista, Gil Garcia acredita que a esquerda pode fazer mais, nomeadamente pelo aumento dos salários. "Acho inacreditável que posam substituir grevistas, que é um atentado ao direito à greve, e não consiga obrigar empresas a atualizar os salários dos trabalhadores", argumenta.
Mendo Castro Henriques, dos Nós Cidadãos, quer dar voz aos independentes: "As medidas relacionadas com apoio aos jovens que querem constituir família, ao idosos e aos antigo combatentes, são pessoas em situação de precariedade."
Fernando Loureiro, do PURP - Partido Unidos dos Reformados e Pensionistas, acredita que vai chegar à Assembleia da República. "Somos 3,5 milhões e meios de reformados e cerca de 2 milhões vivem abaixo do limiar de pobreza."
A representar o JPP - Juntos pelo Povo, Filipe Martins Sousa destaca a luta pelas causas sociais. "A justiça, a saúde, os transportes, a corrupção, ano após ano e com a alternância política todas as ideias lançadas para combater este flagelo pouco ou nada têm alterado esta situação".