Cerca de 15% dos doentes não conseguiu recuperar o sentido do olfato passados dois meses após a infeção.
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Um estudo, divulgado esta quarta-feira, revela que a perda do olfato, um dos sintomas da Covid-19, prevalece mais nos doentes ligeiros.
O estudo, publicado na revista da especialidade Journal of Internal Medicine, analisou a prevalência da perda do olfato e a sua recuperação em 2.581 doentes, desde os mais ligeiros aos mais graves, em 18 hospitais europeus.
A perda do olfato é um dos sintomas mais comuns da Covid-19, uma doença respiratória causada por um novo coronavírus.
De acordo com o estudo, que se baseou em avaliações clínicas, a perda do olfato foi identificada em 54,7% dos casos de Covid-19 ligeiros e em 36,6% dos casos moderados a graves.
Menos de metade dos doentes não conseguiu recuperar o sentido do olfato passados dois meses (15,3%) a seis meses (4,7%), adianta em comunicado a editora que publica a revista médica.
A Covid-19 é transmitida por um coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
A pandemia da Covid-19 já provocou pelo menos mais de 1,8 milhões de mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal, morreram 7.286 pessoas dos 436.579 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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