Governo assina esta terça-feira um protocolo para trazer 15 professores da China a 21 escolas secundárias e 8 instituições do ensino superior.
Corpo do artigo
Vinte e uma escolas secundárias e oito instituições do ensino superior, num total de 400 alunos, vão ter aulas de mandarim a partir do próximo ano lectivo. O protocolo para arrancar com o projeto-piloto é assinado esta terça-feira com o Instituto Confúcio da República Popular da China.
O Ministro da Educação, Nuno Crato, explica à TSF que serão 15 os professores de mandarim colocados, gratuitamente, em Portugal, por este instituto que divulga a língua e cultura chinesas.
O objectivo é chegar, numa primeira fase, a 400 alunos. O governo espera uma grande procura dos estudantes que permita, depois, estender a oferta a muito mais escolas secundárias. Os alunos que se podem candidatar devem andar no 10º ano.
O ministro justifica este projecto com o interesse, "crescente, dos jovens portugueses em conhecer um idioma que é o mais falado do Mundo". Nuno Crato sublinha que o mandarim "abre portas à cooperação com a China que acontece nas áreas científicas, culturais e económicas", o que leva a que sejam fundamentais as pessoas "fluentes em português e mandarim", numa altura em que não tem parado de crescer a procura de interpretes.