O Parlamento vai discutir, pela quarta vez, uma petição que pede o fim do aborto gratuito no Serviço Nacional de Saúde. O documento reuniu mais de quatro mil assinaturas.
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A petição, uma iniciativa de um grupo de cidadãos anónimos, é subscrito por Isilda Pegado.
A presidente da Federação Portuguesa pela Vida considera que, neste momento, o documento tem ainda mais razão de ser, depois de Pedro Passos Coelho anunciar a vontade de ter estratégia de incentivo à natalidade.
Para Isilda Pegado, acabar com o aborto gratuito seria um bom ponto de partida.
«A regulamentação do aborto é uma prática antinatalidade. É de facto urgente que venha a ser alterada a regulamentação da lei do aborto no sentido de não admitir o aborto gratuito universalmente e também para criar condições alternativas ao aborto e formas de apoio à natalidade», defende.
A presidente da Federação Portuguesa pela Vida, argumenta ainda que o aborto gratuito não faz sentido num país onde tantos cidadãos pagam os seus impostos com dificuldade.
«Tanto dinheiro é pedido aos portugueses por via dos impostos, da carga fiscal que cada vez é mais aumentada, e esse dinheiro é canalizado para a prática de aborto que, como sabemos, não precisa de ser justificado e tanto é pago a uma mulher que tem necessidades como a uma mulher abastada que tem todas as condições para ser ela a pagar o aborto», conclui.