O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, concorda com a posição do Conselho Superior de Magistratura, frisando que o caso do "copianço" no CEJ é lamentável a todos os níveis.
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Falando aos jornalistas à entrada para a abertura do seminário Eurojust, em Lisboa, Pinto Monteiro recusou comentar o caso mas manifestou a sua concordância com as decisões do conselho pedagógico do CEJ: «Não tenho nada a dizer, o Conselho do CEJ já se pronunciou, o Conselho Superior da Magistratura também, concordo, não tenho mais nada a dizer».
O Conselho Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) vai reunir na próxima semana e terá a última palavra sobre a decisão tomada pela direcção de atribuir nota 10 aos 137 auditores de Justiça.
A informação foi avançada, esta tarde, à TSF pelo vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM), José Bravo Serra.
«O CEJ decidiu fazer uma averiguação rigorosa de toda a situação, porque desconhece-se ainda de que forma é que os alunos copiaram, se dentro ou fora da sala de aula», disse Bravo Serra, que considerou «lamentável» este episódio acrescentando que não pode «passar impune».