O PGR classificou de «eticamente censurável, lamentável e desprestigiante» o caso das cópias no CEJ e pediu um apuramento de responsabilidades em relação a esta situação.
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O Procurador-geral da República condenou os alunos envolvidos nas cópias num teste do Centro de Estudos Judiciários, situação que classificou de «eticamente censurável, lamentável e desprestigiante».
«É eticamente censurável a todos os títulos que candidatos a magistrados tenham aquele comportamento. As qualidades principais para ser magistrado é seriedade, bom senso e equilíbrio», frisou Pinto Monteiro.
O Procurador-geral da República, que lembrou que não se está a falar de «miúdos da Escola Primária», apelou ainda ao «fim da especulação».
«Penso que o Conselho Pedagógico é quem tem e quem deve tomar a medida conveniente que consiste em apurar responsabilidades e tirar consequências», concluiu.
Por seu turno, Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, disse estar «profundamente surpreendida», sublinhando que este é o exemplo daquilo que não pode ser a magistratura.
Cândido Almeida defendeu, por isso, um castigo para os alunos em causa.