Corpo da menina de nove anos foi encontrado este domingo num terreno florestal. Pai e madrasta são os principais suspeitos do crime. Buscas em quatro mil hectares envolveram 600 operacionais.
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A Polícia Judiciária confirma que o pai e a madrasta da menina de nove anos, encontrada este domingo sem vida, em Peniche, são os principais suspeitos da morte da criança. Ambos foram detidos este domingo pelas autoridades.
"Foram detidas duas pessoas que estão fortemente ligadas à criança desaparecida, portanto, estamos a falar no meio familiar", disse o coordenador da PJ de Leiria, Fernando Jordão.
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Em causa, segundo o responsável pela investigação criminal, "estão crimes de homicídio e ocultação de cadáver, entre outros".
A menina de nove anos desapareceu, no concelho de Peniche, na manhã de quinta-feira. O corpo foi encontrado este domingo num terreno florestal.
Na conferência de imprensa, Fernando Jordão, coordenador da PJ de Leiria, explicou que não havia nenhuma sinalização de maus-tratos pelas autoridades competentes.
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O investigador da Polícia Judiciária acreditam ainda que a criança foi assassinada na quarta-feira, na habitação, tendo sido o corpo posteriormente transportado para o terreno florestal, localizado a seis quilómetros da casa do progenitor.
As autoridades não confirmam nem avançam a causa da morte, descartando que tenha sido um acidente.
As buscas foram feitas pelo Comando Territorial de Leiria da Guarda Nacional Republicana na freguesia de Atouguia da Baleia, onde reside a família da menina. Na conferência de imprensa, o capitão da GNR de Leiria, Diogo Morgado, indicou que a operação de busca envolveu um total de 600 operacionais, tendo sido percorridos "quase quatro mil hectares".
A PJ estava a investigar o caso e, segundo fonte daquela força policial, já em 2018 a criança tinha desaparecido de uma outra casa onde a família residia no concelho de Peniche.