Em causa estaria uma operação de combate à corrupção desportiva, à fraude fiscal e ao branqueamento de milhões de euros nos negócios do futebol.
Corpo do artigo
O Portimonense nega a realização de buscas feitas pela Polícia Judiciária (PJ) às suas instalações, esta manhã. Em declarações à TSF, fonte do clube garantiu que não se verificou qualquer operação das autoridades judiciais, esta quinta-feira, no estádio e na sede da SAD do Portimonense.
A informação de que estariam a decorrer buscas, no âmbito de uma megaoperação que teria como alvos o FC Porto, a SAD do Portimonense e um empresário, Theodoro Fonseca, que faz a ponte entre os dois clubes, foi avançada, esta manhã, pela TVI. De acordo com a revista Sábado, também Pinto da Costa seria um dos alvos dessa operação de combate à corrupção desportiva, à fraude fiscal e ao branqueamento de milhões de euros nos negócios do futebol.
Em causa, segundo a TVI, estariam suspeitas relacionadas com vários negócios entre os dois clubes - nomeadamente as transferências de jogadores como Danilo Pereira, Paulinho, Galeno, Fede Varela, Rafa Soares ou Everton - e suspeitas de que o clube algarvio teria perdido intencionalmente jogos contra o FC Porto.
TSF\audio\2021\05\noticias\20\bruno_sousa_ribeiro_directo_portimao
No entanto, o Portimonense assegura à TSF que não existiram quaisquer buscas ao longo de toda a manhã no local.
Já o FC Porto confirmou a realização de buscas nas instalações do clube e no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, mas afirma que estas estão relacionadas "com uma investigação que tem por objeto o resultado do teste à Covid-19 necessário para a viagem realizada em Janeiro de 2021 por um jogador". Este mesmo motivo foi confirmado à TSF, através de um comunicado, pela PJ e pelo Ministério Público.
13741462
Notícia atualizada às 13h13