Plano de limpeza da floresta por cumprir: objetivo era um milhão de hectares, mas operações chegaram apenas a 400 mil
Entre 2020 e 2024, foi cumprida menos de metade da meta traçada
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O Plano Nacional de Ação (PNA) para reduzir a destruição provocada pelos incêndios florestais está por cumprir, adianta, esta terça-feira, o jornal Público, que escreve que o PNA previa que as operações de limpeza chegassem, entre 2020 e 2024, a um milhão de hectares. No entanto, a área abrangida ficou-se pelos 400 mil, ou seja, menos de metade da meta traçada.
Para as operações de limpeza, o programa previa a utilização de vários recursos, como cabras sapadoras, contratos com produtores e autarquias, fogo controlado e programas do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. Uma rede que falhou, diz o Público.
O PNA considera, no geral, que os índices de cumprimento dos 98 objetivos traçados até 2030 atingiram no ano passado os 56%. Contudo, os especialistas que acompanham o setor, ouvidos pelo jornal, são mais cautelosos e alertam que se o plano não acelerar, a meta de conter a área ardida em 600 mil hectares em dez anos vai falhar.