O Governo vai dar mais destaque ao hidrogénio no Plano Nacional de Energia e Clima.
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O Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) contém poucas referências ao hidrogénio, apesar de este ser um elemento que pode ser ecológico se for gerado a partir de eletricidade verde. Depois de, na última semana, o Governo ter anunciado, na TSF, que o hidrogénio pode ter um papel fundamental no processo de descarbonização da economia portuguesa, do secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, vem agora, do ponto de vista normativo, prometer aceitar as criticas da Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio (AP2H2).
"Toda a área de gases renováveis e do hidrogénio é uma das áreas onde reconhecemos que a versão original ficava aquém do necessário. Agora, na versão final que apresentaremos - e que será aprovada, muito em breve, em Conselho de Ministros e depois enviada à Comissão Europeia, - reconhecem-se as criticas feitas e irá reconhecer-se um papel muito mais importante ao hidrogénio e à generalidade dos gases renováveis, como é o caso do biometano", sublinhou João Galamba, que defendeu que o hidrogénio é fundamental para descarbonizar a indústria e o transporte pesado e marítimo, durante o debate sobre o hidrogénio promovido pela TSF esta segunda-feira.
Neste debate, a investigadora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Sofia Simões, revela que o hidrogénio "tem sido o parente pobre da transição energética porque tem sido percecionado com uma coisa exótica, perigosa, cara e difícil".
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