
O ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional condenou o comportamento dos professores que «interromperam os que quiseram fazer a prova» de avaliação.
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«Eu sou professor e não me revejo, e tenho a certeza que a grande maioria dos professores portugueses não se reveem, naquilo que se passou ontem», afirmou Miguel Poiares Maduro, no plenário da Assembleia da República, durante uma interpelação do PCP sobre funções sociais do Estado e serviços públicos.
Para o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, «um professor tem o direito de protestar» e de não estar de acordo com a prova «mas não pode dar aos alunos os exemplos» que referiu.
«Não pode entrar numa sala de aula e interromper outros que querem fazer o exame, não pode bater em janelas enquanto outros fazem exame, não pode pegar em folhas de papel de exame e mandá-las para o ar. Eu imagino o que qualquer aluno que estava a ver aquelas imagens poderá ter pensado», criticou.
O ministro acrescentou que se tivesse aquele comportamento enquanto professor, reavaliaria «muito bem» se «quer ou não» exercer a profissão.